Ministro da Saúde de Bolsonaro não fará campanha contra aids

Postura de Luiz Henrique Mandetta preocupa presidente do Conselho Nacional de Saúde

Publicado em 25/11/2018
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Jair Bolsonaro e Mandetta: declarações contrárias a políticas de aids

O Brasil deixará de contar com a principal forma de aumentar a consciência da população sobre aids. O futuro ministro da Saúde, do governo Jair Bolsonaro (PSL), Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou que o certo é que o assunto seja tratado dentro das famílias, não pelo governo. 

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Sua visão foi externada em entrevista ao jornal O Globo divulgada no domingo 25. "Sexualidade é uma questão para tratar dentro de casa', afirmou ao ser perguntado sobre campanhas de prevenção pelas famílias, e não pelo governo."

A conversa com a reportagem ocorreu antes de Mandetta ser anunciado como ministro da Saúde. 

O atual deputado federal pelo Mato Grosso do Sul continuou: "Há pessoas que não querem usar preservativo. Mudar esse comportamento exige diálogo entre gerações, dentro das famílias."

Ainda de acordo com a reportagem, tal postura do futuro ministro somada à crítica de Bolsonaro à distribuição de medicamento para controle do vírus da aids é preocupante. 

Essa é a avaliação do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira. 

"As falas podem indicar mudanças na política de distribuição de medicamentos e na realização de campanha."


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