Um dos blocos mais animados de Brasília - e também um dos preferidos pelo público gay - o Babydoll de Nylonnão desfilará este ano.
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Em coletiva de imprensa, no último dia 19, os organizadores afirmaram que acharam "confuso" o edital de patrocínio elaborado pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
"Pagamos R$ 14 mil de taxa para utilização do espaço público. É curioso que nem todos os blocos arcaram com isso. Não queremos apontar o dedo para ninguém, mas não faz muito sentido", disseram, segundo o Metrópoles.
Um dos organizadores, David Murad, citou que em 2017 houve casos de vandalismo e intolerância, o que encarou como um alerta. "Queremos voltar reformulados, com mais controle das pessoas, para evitar danos. Não vamos deixar de ser um evento gratuito. Não vamos elitizar."
Em 2019, o bloco pretende retornar, em novo local. A coordenação do evento trabalha em um sistema on-line de distribuição de senhas, o que conseguiria impor um controle no número de pessoas.
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult) afirma que o bloco não se cadastrou para o carnaval. O órgão informou não ter recebido nenhum pedido de apoio por parte do grupo carnavalesco.