Seis integrantes de um grupo extremista islâmico foram condenados à morte pelo assassinato de dois ativistas gays em Bangladesh.
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Xulhaz Mannan, de 35 anos, e Mahbub Rabbi Tonoy, 25, foram encontrados mortos no apartamento do primeiro em abril de 2016.
Mannan era editor de revista voltada ao público LGBT, chamada Roopban e Tonoy era ator.
Braço local da Al Qaeda, o Ansar Al Islam assumiu autoria dos crimes e, em 2019, oito homens foram acusados pelos assassinatos.
Seis dos homens - Syed Mohammad Ziaul Haq, Mozammel Hossain, Arafat Rahman, Sheikh Abdullah, Asadullah e Akram Hossain - foram considerados culpados pela justiça no último 31 de agosto.
Outros dois - que estão foragidos - foram absolvidos.
Segundo a agência Reuters, o Tribunal Especial Antiterrorismo também condenou todos os seis homens por fazerem parte de grupo terrorista.
A polícia acredita que a mesma organização é responsável pela morte de vários ativistas.
"Estamos felizes com o julgamento”, disse o ativista Shahanur Islam, à reportagem. "Ao menos depois de muito tempo, nós temos justiça."
"Mas, como ativista LGBT e também ativista contra a pena de morte, sempre prefiro uma sentença de prisão perpétua ... em vez da pena de morte."