A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) compartilhou publicação com pedido de boicote à Netflix e incentivo à pirataria do sinal do serviço.
O post, escrito pela travesti Giulianna Nonato e endossado pela entidade, foi motivado pelo especial The Closer, que estreou na plataforma de streaming no último dia 5.
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Muitos assinantes da Netflix acusaram as falas do comediante Dave Chappelle de transfóbicas e homofóbicas.
O pedido de boicote também fala de racismo. Alega-se que a empresa demitiu uma pessoa trans negra e gestante que organizava greve de funcionários trans marcada para o próximo dia 20.
Segundo o site The Verge, a Netflix alegou que a demissão ocorreu após a pessoa vazar métricas internas.
"Assista a conteúdo p1r4t3ado ao invés de assinar uma plataforma que lucra com racismo e transfobia", encerra a publicação da ABGLT.
Alguns seguidores da página da entidade lembraram que pirataria e incentivo à pirataria são crimes. O primeiro é previsto pelo artigo 184 do Código Penal com pena de até quatro anos de prisão e multa, e o segundo, pelo artigo 286 com detenção de até seis meses e multa.
Em e-mail - acessado pela revista Variety - um dos presidentes da empresa, Ted Sarandos, se dirigiu a funcionários afirmando que não acredita que o comediante tenha incitado ódio e que o especial será mantido na plataforma.
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