O deputado federal Jair Bolsonaro apresentou queixa-crime contra o parlamentar Jean Wyllys (Psol-RJ) pelos crimes de injúria e calúnia no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Pré-candidato à Presidência, Bolsonaro baseia ação em entrevista de Wyllys ao jornal O Povo, em agosto, na qual usa expressões como "fascista", "ignorante", "racista" e "canalha".
Segundo O Estado de S.Paulo, ainda que Wyllys não tenha citado o nome dele na reportagem, para Bolsonaro "não restaria dúvida" de quem se trata, já que o psolista mencionou o Partido Progressista e que "milhares de usuários de redes sociais" o chamam de "mito".
Estas expressões, para Bolsonaro, configuram crime de injúria. A respeito do crime de calúnia, trata-se de outra parte da entrevista quando Wyllys afirmou que o militar da reserva recebeu quantia ilegal da JBS.
Bolsonaro pede ainda que se afaste a imunidade parlamentar de Wyllys porque ele teria preferido os comentários fora do Congresso. A defesa de Wyllys diz que ele ainda não foi notificado oficialmente, que não teve acesso à peça do processo e que ele não cometeu nenhum ato ilícito. O relator do caso no STF é o ministro Celso de Mello.