Um casal gay e seu filho passaram por situação de discriminação em um momento crítico de suas vidas.
Os britânicos Sean Palmer, de 34 anos, e Matt Smith, 35, estavam em férias na Grécia com o filho de seis anos quando um incêndio de grandes proporções encerrou seus dias de folga.
Os três chegaram a Pefkos, na ilha de Rhodes, em 18 de julho e poucos dias depois um incêndio passou a se expandir na região.
Após momentos em que a eletricidade ia e vinha, eles perceberam que a situação era séria quando o hotel em que estavam hospedados dispensou todos os funcionários para que fossem para suas casas.
Na sequência, toda a eletricidade da ilha foi cortada. Em pânico, eles encontraram um restaurante aberto funcionando com gerador, mas na mesma noite receberam ordens de fazer as malas pois o local precisava ser evacuado.
Junto a desconhecidos, os três foram levados a uma escola. No local, um professor disse, mais tarde, que havia encontrado uma família para recebê-los para terem onde ficar até o dia de seu retorno à Inglaterra.
Quando o dono da casa chegou e estava colocando a bagagem deles no carro, eles ouviram o questionamento: "Disseram-me que era uma família".
Sam respondeu: "Sim, somos uma família".
"Mas vocês não são homem e mulher", argumentou o homem tirando toda a bagagem de volta do carro e os deixando na escola.
"Ficamos absolutamente chocados", disse Sean.
O casal, então, foi mandado a um albergue para moradores de rua até chegar o dia em que poderiam se dirigir ao aeroporto e pegar seu voo de volta.
Sean relatou o incidente ao consulado britânico, mas a situação não deve ter nenhuma consequência, já que ele não se lembra do endereço nem nome do homem que os abrigaria.
As informações são do Yahoo.
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