Milhares de pessoas foram às ruas de cidades tais como Roma e Milão em protesto por o Senado italiano ter votado contra projeto de lei que criminalizava ódio a LGBT.
Na quarta-feira 27, 154 senadores votaram contra a lei e 131, a favor. Em 2020, o projeto havia tido o aval da Câmara dos Deputados.
Se aprovada, a lei equiparia discriminações contra pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transexuais ao crime de racismo.
Milano, quella dalla parte giusta. #DDLZan @isentinelli pic.twitter.com/kFBVQGNrmG
— Selvaggia Lucarelli (@stanzaselvaggia) October 28, 2021
Abertamente gay e autor do projeto, o deputado Alessandro Zan lamentou a recusa e afirmou que "o Senado decidiu se manter distante das exigências reais" do país.
A proposta enfrentou forte rejeição de políticos conservadores e da Igreja Católica.
O Vaticano alegava que a própria Igreja pudesse ser criminalizada por não realizar uniões homossexuais, por exemplo.
Em junho, o Vaticano apresentou rara queixa diplomática formal contra o projeto, sob alegação de que seria uma violação a concordata, um tratado bilateral entre a Itália e a Santa Sé.
A maior parte dos italianos no entanto - 62%, de acordo com pesquisa feita em julho - se mostra favorável á criminalização do preconceito contra LGBT.
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