A justiça desportiva vai decidir se tira 3 pontos do Vasco por conta da homofobia praticada pela torcida no domingo 25.
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O autor da súmula é o juiz da partida Anderson Daronco, que chegou a paralisar a disputa momentaneamente por conta dos gritos de "time de veado" contra o São Paulo.
O clube carioca venceu a disputa por 2 a 0 no estádio São Januário, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro.
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Ciente do risco, o técnico do Vasco, Vanderlei Luxemburgo, pediu para que o canto parasse. O locutor do jogo, no estádio, solicitou ao público que não continuasse com os gritos homofóbicos "para não prejudicar o Vasco".
A partir deste último fim de semana este tipo de atitude já pode ser penalizada com perda de pontos. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) enviou documento aos clubes de futebol, dias atrás, para que tomassem providências contra os gritos anti-gays que tomaram conta dos estádios brasileiros nos últimos anos.
A torcida do time que entoasse gritos do tipo pode fazer o clube incorrer no artigo 243-G do Código Disciplinar. "Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência", diz o artigo.
Na súmula, o árbitro escreveu, segundo o UOL: "Relato que aos 17 minutos do segundo tempo houve um canto vindo da arquibancada da torcida do Vasco em que dizia 'time de viado'. Aos 19 minutos do segundo tempo a partida foi paralisada para informar ao delegado do jogo e aos capitães de ambas as equipes a necessidade de não acontecer novamente e para informar no sistema de som do estádio o pedido para que os torcedores não gritassem mais palavras homofóbicas."