Padre ganha processo em que acusa Bolsonaro de ser homofóbico

Presidente da República entrou com ação contra Júlio Lancelotti por declaração dada em 2017

Publicado em 09/11/2020
Bolsonaro perde processo contra padre Júlio Lancelotti
Religioso afirmou que Bolsonaro defendia extermínio de gays

Jair Bolsonaro perdeu processo contra o padre Júlio Lancelotti, que afirmou que o presidente da República defendia o extermínio de gays.

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O juiz Marcelo Nobre de Almeida, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, negou pedido de indenização por danos morais.

A ação foi motivada por vídeo divulgado em março de 2017, às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

À época, Bolsonaro, então deputado federal, era pré-candidato à Presidência do País.

No vídeo, o religioso defende direito das mulheres e fala contra machismo e homofobia. Bolsonaro é definido pelo padre como "homofóbico, pessoa violenta e que defende o extermínio dos gays, além de defender a submissão da mulher perante os homens".

Para o juiz, os posicionamentos de Lancelotti são fortes e incisivos, mas não apresentam o "animus específico de injuriar ou ofender o autor".

"O que se verifica foi ter ocorrido uma tentativa de defesa mais veemente de uma outra visão dos temas que eram objeto da pregação e que são diametralmente opostos ao que é utilizado como bandeira pelo demandante.”


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