Em 2018, a Parada do Orgulho LGBTS de Brasília comemora 20 anos de existência. E a celebração foi feita de jeito grandioso. No caso, com recorde de público em todas edições: 100 mil pessoas, de acordo com a organização.
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O evento, realizado no domingo 1º de julho, com saída da área em frente ao Congresso Nacional, começou às 14h com música e apresentação de artistas locais gays. O Instituto Sabin distribuiu preservativos como ação para prevenção a infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Outra marca foi batida, aí na quantidade de trios elétricos. Foram cinco: do aplicativo Uber, da ONG Judih, da parada do Guará, outro que veio da soma da Victoria Haus e da organização do festival Brasília Orgulho - que inclui a parada -, e mais um que uniu o bloco de carnaval Virgens da Asa Norte e a boate Capital Club.
Por volta das 16h, a drag queen e cantora Aretuza Lovi fez show no trio do Uber. A artista disse ter ficado muito feliz de abrir a marcha da sua cidade-natal.
As falas de representantes do movimento LGBT da capital federal e banners no primeiro trio focaram o tema do evento: #LGBTePolìticaSIM.
Houve discursos sobre a força eleitoral do segmento arco-íris, a necessidade de escolher candidaturas compromissadas com a cidadania LGBT e pedidos para que o público não vote nulo ou em branco.
Um dos momentos mais emocionantes foi homenagem feita a Pabllo Vittar. O cantor gay brasiliense Pedro Quevedo puxou o coro de vozes do público. Ao fim, foram soltos cerca de 500 balões a gás.
O trajeto teve duas homenagens ao orgulho LGBT: os shoppings Conjunto Nacional e Brasília Shopping, esse visto ao longe, coloriram-se de arco-íris.
A marcha percorreu a via N1 até o Palácio do Buriti e terminou, pela via S1, na Torre de TV, por volta das 22h30. Não houve registro de caso grave de violência.