Em uma mesma sala, organizadores de paradas de cidades tais como Roma, Nova York, Oslo, Madri e Brasília para falar sobre as conquistas e os desafios das marchas arco-íris ao redor do mundo. Esse é o objetivo da reunião da Interpride 2017, que ocorre de quinta 5 a domingo 8 em Indianápolis, nos EUA.
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A Associação da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília, representada por Welton Trindade, também responsável pelo Guia Gay Brasília, é a única do Brasil a integrar a entidade, que reúne eventos que mobilizam 21 milhões de pessoas sob o arco-íris da cidadania e da celebração da diversidade ao redor do mundo.
Com a participação, a parada de Brasília passa a integrar o calendário mundial de marchas da entidade.
Nos quatro dias, os debates incluem temais tais como estratégias para captar recursos financeiros, formas de expandir a mensagem política, a necessidade de as marchas trocarem experiências e a importância de incluir idosos LGBT e pessoas trans.
Para Trindade, a América do Sul tem o desafio de integrar as centenas de marchas para fortalecer a Interpride e todas as paradas.
"A Interpride é espaço tanto para troca de experiências quanto, por exemplo, para que marchas que sofram violência policial, algo infelizmente comum no Brasil, tenham como apoio institucional uma entidade de âmbito global. Voltarei ao Brasil com o compromisso de aumentar o número de paradas do País para a próxima conferência, no Canadá, daqui um ano."
E há também disputas em Indianápolis. Copenhagen e Fort Lauderdale (EUA) estão na briga para sediar a World Pride 2021. Por outro lado, Austin (EUA) e Atenas tentam captar votos para receber o encontro da entidade em 2019. A eleição será realizada na conferência final, no domingo.