Em live realizada nesta segunda-feira 22, a drag queen Kaká di Polly lembrou da carreira e esclareceu algumas informações divulgadas sobre ela recentemente.
Curta o Guia Gay Brasilia no Facebook
Nas redes sociais, circulou texto, publicado no próprio site de Kaká, em que ela enaltecia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquanto assistia à posse, em 2019, e se dizia emocionada e que confiava no mandarário.
Na live, Kaká foi perguntada por um seguidor sobre o tema. Ela afirmou que votou em Bolsonaro e que se arrependeu.
"Tamanho de neca de homem, política, futebol... são assuntos que não interessam a ninguém", disse, encerrando o assunto.
O post de 2019, que viralizou nas redes, foi apagado de seu portal.
No encontro virtual, a drag queen também desmentiu manchete de sites LGBT que afirmaram que ela teria sido bloqueada pela Parada do Orgulho LGBT de São Paulo nas redes sociais.
Kaká esclareceu que isso não é verdade. (A informação também foi desmentida pela parada). A artista explica que sua live é que foi bloqueada pelo Facebook e quem teria sido bloqueado pela parada é o empresário Douglas Drumond, dono da sauna 269 Chilli Pepper.
Kaká apenas divulgou imagem que Drumond lhe enviou da sua tela mostrando que ele havia sido bloqueado pela associação da parada.
O embróglio envolvendo a artista e a marcha se deu após um desabafo de Kaká nas redes sociais em que lamentou ausência dela e de outros artistas importantes da cena LGBT paulistana na 1ª Parada Virtual do Orgulho LGBT de São Paulo, realizada no último dia 14.
Na live, Kaká lembrou das primeiras paradas, elogiou o ativista Beto de Jesus, ex-diretor da associação da parada e responsável pelas primeiras edições do evento, e contou peculiaridades sobre sua vida, como já ter tido três maridos que "viraram" travestis.