Calendrag 2020: edição do Calendário Drag tem lançamento no DF

Ocasião também marcará divulgação do Prêmio Jorge Lafond de Arte e Cultura LGBT+

Publicado em 20/11/2019
Calendrag: calendário feito por drag queens ganha edição 2020
Esta é a terceira edição do anuário idealizado pelo Distrito Drag

O Distrito Drag, coletivo de artistas transformistas do Distrito Federal, lança nesta quinta-feira 21 o Calendário Drag 2020.

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Marcado para as 19h na Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF, o evento também servirá para divulgar a primeira edição do Prêmio Jorge Lafond de Arte e Cultura LGBT+.

Criado em 2018, o Calendário Drag tem como objetivo refletir sobre temas contemporâneos da sociedade brasileira a partir do campo da arte.

Dar visibilidade à arte drag também é um dos focos da iniciativa, além de mostrar a relação das artes (em especial, a fotografia) e do design com o mundo drag, Tornar a arte drag atuante em questões políticas e sociais relevantes e levar a arte transformista como peça fundamental para construção de uma crítica à realidade brasileira.

A edição 2020 abordará diversos temas da conjuntura política brasileira, tais como meio ambiente, corrupção, censura, fascismo, conhecimento, tortura, verdade, criminalização da discriminação a LGBT e agrotóxicos.

Irreverente, a capa do Calendrag 2020 traz como artista protagonista a cantora negra e trans Jup do Bairro. A arte fotográfica veio dos cliques do brasiliense André Gagliardo, que tem trabalho reconhecido no campo da moda e da cultura LGBT.

Assim como as outras edições, os recursos arrecadados com a venda serão destinados para entidades com trabalhos voltadas para a comunidade LGBTI e para projetos do Distrito Drag.

Todo o processo de criação e de produção de fotógrafos, drag queens e equipe Distrito Drag é realizado de maneira voluntária e em solidariedade à causa LGBT.

Sobre o Prêmio
O Prêmio Jorge Lafond de Arte e Cultura LGBT+ é uma iniciativa que visa conceder o título à personalidades que tenham se destacado pela qualidade e relevância de trabalho prestado à comunidade LGBT.

Os premiados (e suas respectivas categorias) na primeira edição são: Silvero Pereira (artes visuais), Silvetty Montilla (orgulho), Verônica Strass (arte transformist),  Kona Zion (artes cênicas e dança), Tatiana Nascimento (literatura), Thales Sabino (comunicação/digital influencer), Alexandre Ribondi (hstória e memória), Nathália Vasconcellos (militância LGBT), William Borges (moda e beleza), Jup do Bairro (música), Arlete Sampaio (parlamentar aliada), Fábio Félix (parlamentar LGBT) e André Gagliardo (produção cultural).


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