Doença bastante antiga e cada vez mais presente, ao menos no Brasil.
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Cresceu em 28% o número de infecções por sífilis no País em 2018.
No total, foram catalogados 158 mil casos da doença no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
A sífilis é transmitida por meio de uma bactéria chamada Treponema pallidum por contato sexual, mas também pelo sangue ou mucosa, em casos mais raros.
A infecção apresenta quatro fases. Na primeira, aparece uma ferida no local por onde a bactéria entrou (seja boca, ânus, pênis, vagina etc) cerca de 10 a 90 dias após o contágio.
A ferida não dói nem coça e pode vir acompanhada por ínguas (caroços) na virilha.
Entre seis semanas e seis meses após o aparecimento e a cicatrização da ferida, inicia-se a segunda fase da doença. Podem surgir manchas pelo corpo, sobretudo palmas das mãos e pés, que geralmente não coçam, além de febre, mal-estar, dor de cabeça e novamente ínguas.
Em ambas as fases, o perigo de contágio é muito grande já que há muitas bactérias tanto na ferida (na primeira fase) quanto nas manchas (na segunda fase).
Depois, vem a fase latente, na qual a sífilis não apresenta sintomas. Esta fase pode durar de dois a até 40 anos após a infecção.
Por fim, a última e mais perigosa das fases. Nela, a doença pode se espalhar por inúmeras partes do corpo levando a lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, e, inclusive, levar o paciente à morte.
O diagnóstico é feito por meio de um teste rápido (resultado em 30 minutos) disponível no Serviço Único de Saúde (SUS). A penicilina benzatina (benzetacil) é a principal e forma mais eficaz de tratar a doença.
Para evitar o contágio, a melhor forma é fazer sexo com preservativos.