Uma injeção mensal ou bimestral que controla o vírus HIV está perto de ser realidade, ao menos na Europa.
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A Agência Europeia de Medicamentos emitiu recomendação autorizando a comercialização dessa forma de antirretrovirais nas nações da União Europeia.
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A aplicação de rilpivirina junto a cabotegravir passou nos testes conduzidos durante um ano com mais de 1.100 participantes em 16 países, de acordo com sites especializados.
Nos estudos, os pacientes tomaram diariamente, por um mês, por via oral, comprimidos dos dois medicamentos.
Então, receberam injeção intramuscular com os mesmos antirretrovirais que se mostrou tão eficaz quanto as pílulas.
Parte dos pacientes recebeu um injeção mensal e outra parte, uma injeção a cada dois meses.
Menos de 2% dos participantes do estudo tiveram tiveram reação no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, dor musculoesquelética, náuseas, distúrbios do sono, tonturas, erupção cutânea ou diarreia.
A maioria das reações no local da aplicação (99%) foi de grau leve e resolvidas em menos de sete dias.
Durante as 48 semanas do estudo com as injeções, 4% dos participantes interromperam o uso por causa de eventos adversos.
Esta terapia é indicada a quem possua menos de 50 cópias/ml do vírus HIV, ou seja, esteja indectável, e que não tenha apresentado falha virológica a agentes das classes dos dos dois antirretrovirais utilizados no estudo.