Regina Duarte ainda não aceitou comandar a secretaria de Cultura do Governo Federal, mas teria sido orientada a não aprovar projetos LGBT.
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De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, na primeira conversa que a atriz teve com o presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta seamana, ela teria ouvido recomendação para não financiar projetos ligados à esquerda, sobretudo à diversidade e a LGBT.
Ainda segundo o jornalista, a primeira ideia de Regina para a Cultura é a de criar eventos para a família ao lado de cada baile funk do País. Mas não teria se falado como seria viabilizado.
A atriz recebeu convite para comandar a pasta dez dias atrás após o ex-secretário Roberto Alvim ser demitido por fazer discurso com inspiração nazista.
Em agosto, Bolsonaro cancelou edital da Agência Nacional de Cinema (Ancine) para não financiar filmes LGBT.
Em outubro de 2018, durante a campanha presidencial, Regina apoiou Bolsonaro e relativizou a homofobia do então candidato a posto máximo do País.
"Quando conheci Bolsonaro pessoalmente, encontrei um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora, um jeito masculino que vem desde Monteiro Lobato, que chamava o brasileiro de preguiçoso e que dizia que lugar de negro é na cozinha", disse a atriz à época.