Enquanto no Brasil, conservadores fazem escândalo por causa de uma simples questão sobre dialeto de travestis no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), lá fora há quem abrace o público arco-íris de modo pioneiro.
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A Escócia será o primeiro país a ter direitos LGBT na grade curricular das escolas estaduais. O governo aceitou na íntegra as recomendações do grupo Time for Inclusive Education (TIE).
Segundo o The Guardian, os colégios serão obrigados a ensinar alunos sobre história dos movimentos LGBT, combater a homofobia e a transfobia e explicar a identidade LGBT.
No Brasil, a superação da discriminação está no rol de deveres das escolas.
Cofundador do TIE, Jordan Daly disse que o "legado destrutivo" da seção 28 chegou ao fim. Esta legislação, introduzida em 1988, proibiu as autoridades locais do Reino Unido de "promover" a homossexualidade, até que foi finalmente revogada na Escócia em 2001 e no resto do Reino Unido dois anos depois.
"Em um momento de incerteza global, isso envia uma mensagem forte e clara aos jovens LGBTI de que eles são valorizados aqui na Escócia", disse Daly.
Um estudo da TIE descobriu que nove em cada 10 escoceses LGBTI sofrem homofobia na escola e 27% relataram que tentaram suicídio após serem vítimas de bullying.